segunda-feira, 15 de junho de 2009

DOF - Fujifilm Superia X-tra 400


DOF - Fujifilm Superia X-tra 400
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apareceram esses dias na varanda de casa. O frio já as levou.

sábado, 13 de junho de 2009

haiku


FILE São Paulo - Kodak T-max 3200 vencido(expired)
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by others I don't
by myself I do
somehow I miss her


joaquim prado.

terça-feira, 5 de maio de 2009

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Macchiato, duplexp. - Fujifilm Superia X-tra 400


Macchiato, duplexp. - Fujifilm Superia X-tra 400
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Por que é bom tomar café!?
Há várias benefícios em tomar pelo menos uma xícara de café por dia, ela acelera o metabolismo, ajuda na digestão, ajuda a evitar depressão, é um ótimo companheiro para momentos de concentração, deminiu o risco de diabetes tipo 2, menor risco cardiovascular... até dificulta a cirrose!! Mas não pode ser qualquer café é necessário haver um certo cuidado e sempre tentar tomar café orgânico ou no limites legais de agrotóxicos, não só pelo sabor mas também pela saúde.

Em maceió costumo ir ao Nakafa Café na Ponta Verda, lá eles servem o café produzido pela Cafeteria Suplicy. Eles não tiram o expresso do mesmo jeito que a matriz em São Paulo, porém, é uma ótima opcão para quem mora na cidade de tomar um bom café. A cafeteria do Mercado Palato também é uma opção, mas o nakafa até tenta mas não consegue ser igual ao suplicy,hehehe.

Em sampa eu gosto muito do Suplicy na Al. Lorena, é a melhor opção para quem visita a cidade ou mora aqui. Também o Santo Grão tem um expresso excelente. Há outros Suplicy e Santo Grão em shopping e outros lugares da cidade mas esses dois, por algum motivo, são os melhores. Mas olha, para a noite o campeão é a lanchonete do Estadão no centro da cidade de São Paulo, o lugar é 24hrs e tem um café coado e um pão de queijo campeão e muito barato. Por algum motivo adoro esses café coados de lanchonetes e padarias, sempre tem um gostinho diferente do comum!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Barco Santo - Fujifilm Superia 100


Barco Santo - Fujifilm Superia 100
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Ensaio sobre a festa de Bom Jesus dos Navegantes em Penedo-AL.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Penedo, AL - Fujifilme Superia 100


Penedo, AL - Fujifilme Superia 100
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Um dos lugares mais lindos que já visitei na minha vida. O Rio São Francisco é um dos maiores rios do mundo, tem um força imprecionante e não se deixa intimidar pela mau que o homem causa para sua beleza. Se não bastou o alagamento dos Canions, que também era um sítio arqueológico. Agora o governo federal promete uma ilusão com a transposição que vai terminar de matar o rio e tirar toda sua força. Não podemos deixar essa beleza se acabar por atitudes mal planejadas e tendenciosas!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Labirinto - Fujifilm Superia X-tra 400


Labirinto - Fujifilm Superia X-tra 400
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Para quem não sabe o Labirinto é um banda de Post-rock paulistana na qual faço parte. Gravamos um vídeo ao vivo que esta em fase de edição e que sera lançado logo em breve.

Para ouvir a banda basta checar nosso myspace.com/labirinto ou nosso site labirinto.mus.br ...

:)

segunda-feira, 2 de março de 2009

Fotografia de estrelas

O que se esconde no céu de São Paulo - Digital set

Experimento para fotografias de céu e estrelas. Digital Set.

sábado, 24 de janeiro de 2009

glutón

Roupa de Domingo:



Direção, criação e edição: Danila Bustamante.
Participação: Joaquim Prado.





Joaquim Prado

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

haikai day

friday haikai

Friday haikai

I was a reference
Now an interference
Should I make any diference?






Desenho em naquim sobre papel vergê.

Por Joaquim Prado.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

corre...core...

Fast motion Video.

Fotos: Nikon D70.
Trilha: Korg Polysix.




Por Joaquim Prado.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Algo sobre fazer nada.

É sempre assim: todos os finais de semana ao silêncio e ansiedade, tanto que já me acostumei a esperar e expressar a ansiedade de forma natural e inibida. Não da nem para notar. Escondia meu desespero em consecutivas xícaras de café, chás de todos os tipos, chocolates e literatura sobre o amor. Algumas coisas boas e outras baratas, tipo: psicologia poligâmica ou textos auto-biográficos de um perdido norte americano depois de hummilnovecentosevintenove.

Não sei o que esperar, tampouco o que estou esperando ou pra que esperar, aprendi a aguardar e simplesmente não me preocupar em saber. Há dias que, atualmente, simplesmente passam e não me preocupo em fazer nada demais para fingir que não perdi um dia da minha vida, é bem provável que fosse perder de qualquer jeito, a consciência é fácil de ser enganada. Pelo menos não preciso mais de tanto café e chocolate para perceber isso.

Havia várias maneiras de burla minha consciência. Me masturbar e pensar de forma machista para me sentir satisfeito; comprar qualquer coisa na internet e achar que realmente fosse necessário e resolver partes dos meus problemas; bisbilhotar a vida alheia; checar meu e-mail a cada dez minutos fingindo estar esperando receber algo importante a qualquer minuto; ou arrumar qualquer coisa para me lamentar com minha melhor amiga, pois tinha certeza que teria toda a paciência do mundo para me escutar.

Há dias em que nada acontece, pelos menos é bom saber que tenho força e arbitrariedade sobre boa parte das minhas decisões e controle e manejo sincronizado com minha imaginação. A espera já se tornou parte da minha rotina, é tão fácil esperar quando subir a Al. Campinas, que a três anos atrás parecia uma eternidade que se repetia todos os dias. Não vão ser dias ou meses que vão mudar minha vida, serão anos. Vou saber que mudei assim que pensar em coisas que aconteciam a três anos atrás e talvez me sintir melhor, arrependido ou até inconformado por ter esperado tanto sabendo que poderia ter corrido atrás a qualquer momento antes que fosse irreparável ou perdido de vez. Porém, nunca vou deixar de pensar em que há dias que nada acontece.






Joaquim Prado.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Motu

Animação na parede! Demais...!!!

domingo, 21 de setembro de 2008

Aos poucos as coisas andam....

Bem, acabou as fases de gravação para as músicas da coletânea e já estamos na mixagem. Foi muito difícil, principalmente por uns contra-tempos no meio do caminho, mas está tudo no lugar e conforme o planejado. Em menos de dois meses o primeiro exemplar da Revista Dis já vai estar nas ruas com trabalhos gráficos e sonoros de artistas brasileiros.

Enquanto isso rola de postar umas fotos das gravações do labirinto, :) :
labirinto 1 labirinto 2 labirinto 3 labirinto 4 labirinto 5



Joaquim Prado.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

sábado, 6 de setembro de 2008

Coisas para fazer:

- Uma semana e meia para gravar duas musicas enormes.

- Cinco fotos na puc e so quarta-feira para arrumar.

- Mais de 15 slides de filme para escanear com 36exp. cada!

- Terminar fotos para coletanea!

- Dormi!!!

- Que se foda os acentos e regras gramaticais!

sábado, 9 de agosto de 2008

Olimpíadas

Haikai Olimpíco

É época de olimpíadas
Vamos superar o próximo
Sejamos Hipócritas.


Museu do Louvre, Paris - França.



Foto e haikai: Joaquim Prado.


segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Todo Fardo é incerto e desconexo ao que atraio para minha realidade



Todo Fardo é incerto e desconexo ao que atraio para minha realidade

Pareceu que o desejo refletiu-se em forma de consumo
Justo Hoje que nada faz sentir prazer


No poço sem rítmica da racionalidade
É onde exprimo-me após cada tiro
Faço-me de porco enrolado a um torço
E justo agora aos grito e sussurros
Enfrento malefícios por uma conduta imprópria; coletiva
Vejo em seus lábios o mesmo sorriso da Hiena
É o estranho prazer que sentes pela CARNE!


É sempre na madrugada que a coruja berra seus segredos
Quem a ver que viu, se esconde, sumiu!
Pássaro da noite
Cantas da galo em terras de lobo, infeliz
Rá! Sois um pinto, pobre ilusão, fanfarrão


É a cada tiro que morre a razão
É a cada tiro que sinto a solidão
É em cada ferida que prendo minha atenção
Sinto aquele velho zumbido agudo e o barulho urbano
Percebo que a cada momento as entranhas rompem a garganta


O Porco morre e o Grande Irmão está mais que satisfeito
Com a barriga arrastando no chão, bêbado e fumando
Cospe o tabaco do charuto na cara do silêncio
Rompe o tempo e qualquer auto-reflexão
E morre engasgado: com a cara escarrada e espatifada no chão.











Náusea - Fujifilm Superia 100


Joaquim Prado.

terça-feira, 8 de julho de 2008

TORTU

Tortu


Pode crê que isso eram flores
Partidas por volúveis amores
Feixe de luz disforme
Contra-ponto assimétrico


Prefira imaginar como um torto desfoque


Ø


A foto como o magma dos olhos


Eram rosas,
canavial das cores,
terra em chamas,
aurora Borealis,
plenitude celestial.



Se foi acaso, não sei,
mas me desculpe pelo descaso.




Joaquim Prado.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Sobre o natural

Sinto falta de muita coisas que passou, que nunca aconteceu, algumas só para certos momentos e até de um final para fases que já acabaram. A saudade pode tomar formas e conceitos bastante abstratos dependendo da concepção de cada individuo, não é querer pagar uma de filosofo ou nato conhecedor de qualquer sentimento humano, até mesmo de um fedelho se lamentando de um aflição qualquer, mas saudade, de uma forma bastante pessoal, é muito mais físico do que sentimental, uma confusão entre dois sentidos totalmente distintos do corpo humano que gera uma carência que só é saciada após o contato físico. No termo clássico da palavra é ausência de um ente querido.

Essa confusão me faz sonhar e pressentir coisas inusitadas. Que relação teria isso com a saudade? No momento e na hora certa? Quanto ao sonho se tornar fato? Não acredito muito em acontecimentos sobre-naturais, por mais leigo que seja sobre a ciência, acho que tudo tem uma explicação lógica e racional dentro de um plano realista e concreto, é claro que existe outros meios para explicar acontecimentos que não estão ao alcance de nosso plano real, chega ser tão abstrato e energético que me faz olhar com olhos totalmente vesgos e compreender apenas um desfoque imenso e líquido. Mas o chá e o abraço foi tão real que nem sei mais o que pensar, é mais fácil sentir. ¿





Foto e texto Joaquim Prado.

domingo, 6 de julho de 2008

Fotografias

Fotos do show do national!!
Index National, Studio SP - Fujicolor Superia X-tra800

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Poeminha fedido

Sou feliz com-o ninguém
Assim como dois mais dois é cinco
Devido meu tempo em termos e com condimentos
E deixo a escada do destino rodopiar sem coordenação.

– Mas que alento fedorento!
– Como carne e não escovo os dentes.
– Como pode ser assim?
– Como?
– Tão podre de sí.
– Ando desalentado.



Joaquim Prado.

terça-feira, 27 de maio de 2008

sábado, 24 de maio de 2008

Ruas em Chamas



Al. Campinas, São Paulo.

Joaquim Prado.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Pseúdes somniare

Veja bem,
Não é bem dormi,
Fechar os olhos
Ou esquecer
É deixar de ser individuo
E ser Humano

Vou Dormi
Neutralizar-me
Não ter defesa
Tampouco força de expressão
Serei ingênuo
Totalmente vulnerável
Se me perguntar é bem capaz de responder

Faz assim:
– Volta mais tarde, espera eu dormi, serei eu, você ou quem eu sonhar.

Seja quem for
Estarei fora de mim
Joaquim serei ao acordar

Póstumo a noite,
O dia é vácuo
Ai de te fraquejar.




Joaquim Prado.

domingo, 18 de maio de 2008

Saudades do vino (rabisco)

Hoje imaginei minha morte. Não era nada glorioso ou heróico, porém, seria algo inimaginável, tipo solitário. Não era velho nem moço, tudo era verde e sentia algo silencioso em relação ao ambiente:

– Em um campo, muito verde, cheiroso, totalmente diferente da cidade que tanto amo morar e me isolar (talvez a única semelhança seria o gosto cinza da solidão), cheiro de terra molhada; essas coisas.

No campo não tinha tanta vontade de correr, de gritar ou de ser livre, percebi que era tudo uma utopia, banalizei aquela imagem cinematográfica de liberdade com uma fotografia em movimento e minha cara estampando felicidade e satisfação. A paisagem depois da quinta semana já se tornou mórbida e ausente, o horizonte sem fim me incomodava, o rio não me soava mais como música ambiente que poderia me levar a um outro estado de espírito, até onde minha percepção religiosa me deixaria explicar classificaria como algo perto de um nirvana. Enfim, perdi a paciência .

A comodidade de um café durante a madrugada, sentir a minha mão aquecer junto com a xícara, penetrar meu olhar nos pensamentos dela e enfim tomar o primeiro gole e me deliciar fingindo que estou admirando um café amargo – algo simples como um sorriso direcionado aos olhos de Maria.

– Me isolei nesse meio de mato e animais que ressonam estranho pensando que era tudo que eu precisa depois que perdi Maria, era o lugar que sem ela seria como o paraíso, como nas primeiras semanas, depois me encontrei a um abismo infinito. Não tive medo de rever as fotos e os poemas, talvez meu maior erro, meu humor oscilava e depois de cinco meses tudo começou a ficar insuportável. Parecia que o progresso, que já estava a fuga de, estava se aproximando e quase a minha porta. Sentia ser percebido por estranhos o tempo todo, igual quando vagava pelas ruas. Não queria voltar para algo que já estava fugindo, preferia morrer.

A conversa sempre era muito boa, mesmo quando Maria fingia entender ou concordar para não me chatear, como se fosse. O seu olhar ao sorrir sempre nos convidava a um vinho, passávamos no posto vintequatrohoras e comprava um Chiant Rufino, nosso vinho favorito. Vínhamos ao meu apartamento, que era mais frio que o de costume, e ficávamos ate a última taça – nunca ficávamos juntos até a manhã da respectiva madrugada, sempre existiu a hora de partir.

– A partir do sétimo mês já não tinha animo para ir a cidade comprar mantimentos, fiquei algumas semanas caçando frutas, pois a mata era farta o ano inteiro e nunca tive coragem de matar um animal se quer. Depois de três semanas já tinha perdido consideráveis dez quilos, agonizava alguns vários instantes durante o dia, a dor era semelhante a pedras no rim, sabia que estava doente e que era algo muito além do rim, a morte era certa e não queria sentir dor, tão pouco por causa da solidão. Então pulei, tive meu último pensamento...

Lembro que o último vinho foi na casa de Maria, acho que nunca me senti tão bem, vimos algum filme sobre um lunático interplanetário e tivemos nossa última discussão, talvez, mais importante. Pela primeira vez dormimos juntos, ou pelo menos tentamos, não conseguíamos ficar um só minuto em silêncio, sempre tinha algo que um queria que o outro conhecesse, parecia que éramos transparentes. Na mesma manhã foi o dia em que arrumei suas malas – ...

– ... flanou um vão dentro de mim.



Joaquim Prado.

Fluxo

sexta-feira, 25 de abril de 2008